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Mostrando postagens de setembro, 2014

Há muito deixei de acreditar nos deuses

Há muito deixei de acreditar nos deuses Já perdi a inocência do olhar Meus dias se passam em meses Meus anseios em piscar Esqueço a cor do sonho Caio em época doente Tinjo os olhos de vermelho Enegreço minha mente Descorçoado, caminho Cabisbaixo, sigo em frente Sei que no fim estarei sozinho Deve ser coisa de gente Pergunto à vida por que tal dor me traz Não a trago, nem a levo. Em todos ela jaz

Resquícios de uma Luta

Outra hora se passa Menos vida Mais nada Dor cotidiana não tarda Cabelo no rosto Lágrimas escassas Passos lentos Cabeça baixa Se apoiando Capengando Caindo E no chão Ficando