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Mostrando postagens de outubro, 2015

Ego

Com ínfima forma e estrutura, De sombra em sombra se movimenta Cabeça baixa, tão quão sua altura Adiando sua morte, violenta Olhar fosco, para a frente (sempre) Pele pálida como a neve (fria) Passos lépidos, apesar do peso Suas costas curvadas não mentem Seguir o vazio é sua sina Sonhar com o infinito, sua pena Abandonou a esperança (aquela mentira) Toda noite uma nova cela Fragmentos de memórias por onde anda Outrora vivas, agora cinzentas Não há luz no fim do túnel À este verme que se apresenta