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O Vento chama, e o quê digo?

As sombras da noite, o silêncio das ruas... Ruas sempre vazias perante a noite longa, como toda cidade pequena e perdida do interior. Vida pacata, noite calma e silenciosa. Silencio e escuridão que clama por pensamentos, clama por vida, por poemas clama incessantemente, nessa fome incessante de vida. E nas lacunas da vida que cessa durante a noite eu vivo... Não planejo, só sinto. E sinto muito por isso. O vento chama o verbo, a noite clama por perdão e o silencio procura compreensão. Na solidão encontro meu carrasco, meu martilho. Essa incessante dor de não ter a resposta. Dor que explode em minha mente, caminha em minha cabeça ate explodir do cerne da minha consciência. Latente em meu córtex cerebral E vivo e minto, e minto muito bem... Meu discurso é ótimo, todas as palavras se encacham, porém. Não tenho resposta que expressem minha falta de expressão... Expressões não ensaiadas nunca passam o que sinto, mas são as únicas que tenho. Talvez não tenha aprendido às telas.

Sutilmente

Vós sois almas errantes? Capengando, há muito tempo. E tais demônios que coléricos lhes acompanham? Em peso e crueldade, há muito tempo. Máscaras de sutilezas em criaturas grotescas, cercando armaduras pesadas e frias. Ocultando e destruindo qualquer esperança que em tais olhos, outrora havia. Uma nuvem negra e agourenta surgiu Trazendo consigo mais sutilezas e máscaras... Vazias! A trombeta final havia soado Sozinhos estávamos despreparados... Embora protegidos (Oh! Armaduras frias) As máscaras usavam sutilezas (aconchegantes) como armas. Nos seduziam... Abandonar o frio mortal do aço era algo tentador. O calor, naquele momento era o que eu mais almejava e, quanto mais sutis máscaras surgiam, mais a armadura pesava... Talvez fosse o frio congelando meu espírito. Talvez fosse aquela pesada armadura minha... Ao ver aqueles olhos sutis... Olhos meus, há muito exilados. D'uma época de sutilezas e poesia... Tudo veio abaixo Não haviam demônios! Não haviam nuvens! Não haviam máscaras! E

"..."

O incrivel é que não consigo sentir raiva de você Nesse estado, é o errado talvez seja eu Chorar, me machucar não ajudaria mas, me aliviaria A cada minuto a cada segundo não tiro uma idéia de ''...'' da minha mente... Sera que ''...'' que ajudaria ? Nada que faço é bom, nada que penso é bom...ou será que só não é certo? Oh! Pequenas palavras destrutivas - por que? - em meu sussurar Vejo tudo mudar, se construir, e eu sempre parado com essa paranoia em mim Será que é isso que me empede de viver? Ou por eu ser uma pessoa assim, ganho experiência para sobreviver? Será que vou ser uma pessoa solitária? Eu não queria!!! Mas começo a pensar que eu vou fazer isso, comigo mesmo... -Cristofer Vinicius

O Homem de Areia - E.T.A. Hoffman

Mexendo em alguns livros aqui em casa, eu achei um conto clássico e, muito interessante, O Homem de Areia de Hoffman. Ele traz consigo elementos intrigantes do fantástico e do sobrenatural, além de nos dizer muito sobre coisas da interioridade individual e a respeito da simbologia coletiva. O ponto base para o conto é acreditar ou não naquilo que se vê: aparições, sonhos, demônios e tantos outros seres que povoam o nosso inconsciente... Para quem se dispor a ler, espero que goste. Natanael a Lotar Sem dúvida, estão todos preocupados por não lhes ter escrito durante tanto tempo. Mamãe deve estar zangada, e Clara pode estar pensando que aqui levo uma boa vida, esquecendo por completo sua querida imagem angelical, tão profundamente gravada em meu coração e em minha mente. Mas não e assim; todos os dias e a toda hora penso em vocês todos, e em doces devaneios aparece a minha querida Clarinha sorrindo-me com seus olhos tão graciosos, como de costume, quand