Lembranças...

Lembranças de amigos, de amores... Lembranças de pessoas e  momentos que não mais irão voltar.

E como é triste sofrer a dor que uma lembrança nos traz e, ainda que nos remeta a algo bom, hoje em dia ela apenas faz parte das lembranças, de momentos que não mais se viverá.

Aquele abraço de avó  que hoje só acontece na memória, na lembrança... Lembrança de algo que nunca mais ira acontecer... Ah, se pudesse voltar no tempo... Faria diferente,  faria  com que cada lembrança dessas, cada abraço (e como sinto falta desses abraços), hoje fossem vivos, que no momento em que ocorreram eu tivesse dado a eles a real importância, pois são esses momentos que dariam força.
Força que às vezes me falta, para viver, para seguir em frente.
Pois quando esses momentos são realmente vividos eles nos trazem a tona o porque e para que vivemos.

Aquela conversa com os amigos, amigos que hoje mal vejo. Como seria importante ter ouvido o que cada  um tinha a dizer, quais eram seus sonhos, seus objetivos. Talvez assim hoje muitos não viveriam apenas nas lembranças, mas estaríam me ajudando a escrever novas histórias, novos momentos, novas lembranças... Boas lembranças...

E o que falar dos amores? Amores que vivi em sonho, que vivi de forma intensa, que em pouco tempo conseguem me trazer lembranças que eu jamais queria que fossem só lembranças, e sim que estivessem sendo construídas, vividas, aproveitadas, com os seus bons e maus  momentos.
Pois a lembrança tem dois poderes, te fazer lembrar de algo que se viveu e fez, e te dizer se tudo o que se fez, o que se viveu, foi feito da forma correta, da forma onde as lembranças te fazem ter um frescor, te trazem vida, como se tal momento estivesse de novo acontecendo... Que de tão bem vividos sempre serão lembrados.
Ou o poder de te fazer lembrar de momentos que foram vividos, ou de forma errada, ou pior, momentos que nunca deveriam ter sido vividos e, que até hoje lhe fazem sofrer, às vezes até com mais intensidade que dantes...

Lembranças...
Espero um dia vivê-las da forma correta, com um sorriso no rosto e não com uma lágrima solitária dentro do coração...

Gustavo Souza 

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