Ser
De persuasão a dificuldade vive, extorquindo a essência. A tristeza vem e vai, mas sempre fica: cada vez mais, pedaços acumulam e pesam.
Não há tempo, não há pausa, não há repouso, não há ar. Não posso parar, não devo parar. Você não deve, ninguém deve. O cansaço é rotina, a frustração é caminho: pancadas são constantes.
E nessa pancadaria chamada vida não há esperança para os perdidos, nem descanso para os perversos. Só há o caminho, seja reto, seja curvo, com voltas ou direto.
Estou sempre ritmado, com conquistas ou derrotas. Criado pelo ritmo da rotina, das boas notas, das carnificinas, monstruosidades, alegrias e felicidades... Mas sempre o mantendo.
Permanecer no ritmo é sempre mais agradável por idolatrar a zona de conforto. Mudanças, às vezes necessárias, evito: "Mudar pra que? Não sou louco!"
Meu prazer é ser assim. Minha inspiração é nunca mudar. Meus desejos são tristeza...
Estático assim, mudando o pouco e prático. Me interesso pelo que ninguém conhece, me perverto de inocente.
Minha face é uma hoje, a mesma, mais triste, amanhã. Sigo capengando, com dor, por escolha. Um vício tremendo, uma necessidade de me sentir vivo. Sentir a adaga na carne e o sangue quente à jorrar. Não quero melhorar, só quero inspiração. Não preciso estar vivo, só quero ser visto.
Em palavras me expresso, em abstrações me crio. Sou quem penso que sou, não o que quero ser.
A arte é expressão, a vida é uma arte. Me dedico à arte, mas ignoro a vida. Me sentimentalizo com papéis, me embruteço com pessoas. Me declaro à obras primas, mas sinto que a vida em si é comum demais...
Sou do contra, me faço ser assim, penso assim. Mudar? Não nesta vida. Sofrer? O costume já tenho, o apoio também, até cordas já me prendem para que eu não caia... Isso sou eu.
Não há tempo, não há pausa, não há repouso, não há ar. Não posso parar, não devo parar. Você não deve, ninguém deve. O cansaço é rotina, a frustração é caminho: pancadas são constantes.
E nessa pancadaria chamada vida não há esperança para os perdidos, nem descanso para os perversos. Só há o caminho, seja reto, seja curvo, com voltas ou direto.
Estou sempre ritmado, com conquistas ou derrotas. Criado pelo ritmo da rotina, das boas notas, das carnificinas, monstruosidades, alegrias e felicidades... Mas sempre o mantendo.
Permanecer no ritmo é sempre mais agradável por idolatrar a zona de conforto. Mudanças, às vezes necessárias, evito: "Mudar pra que? Não sou louco!"
Meu prazer é ser assim. Minha inspiração é nunca mudar. Meus desejos são tristeza...
Estático assim, mudando o pouco e prático. Me interesso pelo que ninguém conhece, me perverto de inocente.
Minha face é uma hoje, a mesma, mais triste, amanhã. Sigo capengando, com dor, por escolha. Um vício tremendo, uma necessidade de me sentir vivo. Sentir a adaga na carne e o sangue quente à jorrar. Não quero melhorar, só quero inspiração. Não preciso estar vivo, só quero ser visto.
Em palavras me expresso, em abstrações me crio. Sou quem penso que sou, não o que quero ser.
A arte é expressão, a vida é uma arte. Me dedico à arte, mas ignoro a vida. Me sentimentalizo com papéis, me embruteço com pessoas. Me declaro à obras primas, mas sinto que a vida em si é comum demais...
Sou do contra, me faço ser assim, penso assim. Mudar? Não nesta vida. Sofrer? O costume já tenho, o apoio também, até cordas já me prendem para que eu não caia... Isso sou eu.
Matemática dos fluídos:
ResponderExcluirRotina + Cansaço + Pressão + Abatimentos e sangramentos internos = Eu.