Fraqueza



Não tenho brilho
Muito menos cor
Não sei como suprir
O que me falta, quem eu sou

O dia é sempre negro
A ausência solar é rotineira
Não há luz que ilumine meus passos
Nem curvas em meu caminho

Na navalha, dou passos lentos
Às cegas, sem saber quando cairei
Perco as forças, rendo-me à dor
Ao sangue saindo dos pés

Prostro-me sobre a lâmina
Reconheço, eu perdi
Deixo minha carcaça secar
E abraço o demônio a sorrir

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

O Egoísmo e o Auto Isolamento

O Menestrel