Manhã de Dor




E na mais mal humorada das manhãs
Meu sangue mistura-se com o ácido
Veneno escorre de meus poros
Dor de cabeça, incômodo

Por onde passo contamino
O que não sou capaz de destruir
Apodreça, apodreça
Como minha carne, teu escárnio

Dor, dor, dor!
Meu fôlego me abandona
Facadas em meu crânio
Enjoo

Amargor e amargura vêm à tona
Minha face é inexpressiva
Estou frio
Meu corpo, quiçá, vivo

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